sábado, 30 de abril de 2011

Symphony n.9 - Ode And Die Freude (video) - L.van.Beethoven

Pessoal, vejam está sinfônia de Ludwig van Beethoven.

Primeiro movimento - Parte 1



Primeiro movimento - Parte 2




Segundo movimento - Parte 1



Segundo movimento - Parte 2



Terceiro movimento - Parte 1



Terceiro movimento - Parte 2



Quarto movimento - Parte 1



Quarto movimento - Parte 2



Quarto movimento - Parte 3


Royal Wedding

Yesterday was the day that Kate Middleton and Prince William were married.
In a beautiful love story.




Image source site:http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/04/casamento-real-britanico-vira-isca-para-golpes-na-internet.html





Casamento Real

Ontem, foi o dia em que Kate Middleton e o príncipe William se casaram.
O casamento entre o príncipe e a pebléia numa linda história de amor.




Fonte da imagem no site:http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/04/casamento-real-britanico-vira-isca-para-golpes-na-internet.html




sexta-feira, 29 de abril de 2011

Windows Movie Maker

O Movie Maker é um programa que é geralmente usado em alguns vídeos, filmes.



Mas além do Movie Maker tem o Camtasia Studio e muitos softwares gerado para criar e edtitar filmes.






(Acima está a imagem do Windows Live Movie Maker.)
Fonte da imagem acima:http://multimedia-mppf.blogspot.com


(Acima está a imagem do Windows Movie Maker, usado no XP,7 e Vista)
Fonte da imagem acima: http://windows-movie-maker.softonic.com.br/



Geralmente, este programa já vem no computador. Mas se não tiver vá no Baixaki ou outros sites.


Este programa é usado nos filmes da Sala de Recursos Polisinos e no Emanuel Luiz Filmes Productions.





Sugestões para o blog

Pessoal, o blog Emanuel Luiz Filmes, ou seja, este blog precisa de sugestões de vocês. De sua colaboração no blog.
Para fazer sugestões vá em Sugestões na páginas acima. Nesta página tem um formulário de contatos, preencha e envia. Nós vamos retorna-lo.

De:Emanuel Luiz Filmes

Criamos um logo tipo para o blog.

Pessoal, nós do blog Emanuel Luiz Filmes criamos um logo tipo.
Mais tarde, ou talvez daqui à alguns meses depois iremos mudar de logo tipo.


De:Emanuel Luiz Filmes

Novidade da Sala de Recursos Polisinos

Pessoal, a Sala de Recursos Polisinos está produzindo um filme.
Em maio ou julho, vamos mostrar na internet, ou seja, no youtube, no blog da Sala de Recursos Polisinos, aqui no blog e talvez no blog da Escola Estadual de Ensino Médio Polisinos.

De:Emanuel Luiz Filmes

Photo Filtre

Pessoal, crie desenhos e edita imagens no Photo Filtre com efeitos tridimensionais.
Esse programa é utilizado nos filmes da Sala de Recurso Polisinos e no filmes do Emanuel Luiz Müller da Silva Productions (é blog do Emanuel Luiz Filmes), e também é utilizado às vezes no blog.
Se quiser abaixar, vá página Dowloads no blog.

Saint Saëns Violin Concerto No 3 Op 61 3rd mov

Pessoal, assitem a Orquestra NHCUE tocarem o concerto n.3 de Saint Saën em terceiro movimento.



Fonte do vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=fZEnfar1c4c&feature=player_profilepage

26/4 Dia do combate a hipertensão

Pessoal, sabemos que nesta terça foi o dia do combate a hipertenção.
Vamos falar sobre como se tratar.

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São Paulo, 26 de abril de 2011.

São 17 milhões de hipertensos no Brasil. Dados do Ministério da Saúde revelam uma realidade que tem crescido diariamente e o dia 26 de abril é uma oportunidade para alertar a população sobre os maus hábitos, diretamente ligados ao desenvolvimento da doença como tabagismo, excesso de sal e gordura.

Desde que a RDC 44/09 regulamentou a prestação de serviços como a aferição de pressão arterial em farmácias e drogarias, o CRF-SP tem se preocupado em preparar o farmacêutico para que exerça a atividade com excelência. Para isso, oferece gratuitamente na capital e interior um curso essencial de oito horas teórico e prático sobre o manejo do tratamento do paciente com hipertensão arterial em que são abordados os métodos corretos de aferição, os mecanismos de ação dos principais medicamentos para a doença, formas de prevenção, efeitos colaterais e interações com outros medicamentos.

Outra forma de dar instrumentos para que o farmacêutico atenda o paciente com qualidade foi a série de DVDs Educação Farmacêutica em vídeo, cujo volume três dedicou-se exclusivamente à hipertensão arterial. São cerca de 30 minutos de orientações voltadas ao farmacêutico.

Segundo o Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), a pressão alta é a origem de 40% dos infartos, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC ou derrame) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.

Neste contexto, o farmacêutico é fundamental para auxiliar na prevenção da doença, efetuar o acompanhamento do paciente com hipertensão arterial, contribuindo com sua qualidade de vida.

Quem tem mais risco de ter hipertensão:

• Quem consome mais bebida alcoólica
• Quem tem hipertenso na família
• Quem está com excesso de peso
• Quem usa muito sal na alimentação
• Quem é diabético
• Quem não tem uma alimentação saudável
• Pessoas da raça negra

Fonte: Ministério da Saúde

Ação pela saúde

No próximo dia 12 de junho, o CRF-SP realizará uma grande ação no Parque do Ibirapuera na capital e um dos serviços oferecidos aos que visitarem o parque será a aferição de pressão arterial pelos farmacêuticos. Junto com o serviço virá a orientação sobre formas de evitar a doença ou monitorá-la com eficiência. Aguarde mais informações neste portal.

Os farmacêuticos que desejarem participar desta ação como voluntários podem entrar em contato com o Núcleo de Estudos Estratégicos do CRF-SP pelo e-mail neest@crfsp.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. .



Fonte de pesquisa:http://www.crfsp.org.br/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=2602:2604-dia-do-combate-a-hipertensao&catid=40:noticias&Itemid=87







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Fonte da imagem acima: http://doutoresdecoracao.blogspot.com/2010/04/pressao-arterial-acima-de-12x8-fique.html

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Música (Fonte Wikipedia)

A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas)[1] é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo, ou não, uma pré-organização ao longo do tempo.[2]

É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.

A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espectáculo.

Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos[3], festas e funerais.

Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.[4]

Ver artigo principal: Definições de música
Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula o som e o organiza no tempo. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a qualquer definição, pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu. E esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional. Como "arte do efêmero", a música não pode ser completamente conhecida e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito simples.

A música também pode ser definida como uma forma linguagem que se utiliza da voz, instrumentos musicais e outros artifícios, para expressar algo à alguém.


Recreação, desenho em mural por Charles Sprague Pearce.Um dos poucos consensos é que ela consiste em uma combinação de sons e de silêncios, numa sequência simultânea ou em sequências sucessivas e simultâneas que se desenvolvem ao longo do tempo. Neste sentido, engloba toda combinação de elementos sonoros destinados a serem percebidos pela audição. Isso inclui variações nas características do som (altura, duração, intensidade e timbre) que podem ocorrer sequencialmente (ritmo e melodia) ou simultaneamente (harmonia). Ritmo, melodia e harmonia são entendidos aqui apenas em seu sentido de organização temporal, pois a música pode conter propositalmente harmonias ruidosas (que contém ruídos ou sons externos ao tradicional) e arritmias (ausência de ritmo formal ou desvios rítmicos).

E é nesse ponto que o consenso deixa de existir. As perguntas que decorrem desta simples constatação encontram diferentes respostas, se encaradas do ponto de vista do criador (compositor), do executante (músico), do historiador, do filósofo, do antropólogo, do linguista ou do amador. E as perguntas são muitas:

Toda combinação de sons e silêncios é música?
Música é arte? Ou de outra forma, a música é sempre arte?
A música existe antes de ser ouvida? O que faz com que a música seja música é algum aspecto objetivo ou ela é uma construção da consciência e da percepção?

Cariocas jogam entrudo durante o Carnaval do Rio de Janeiro em 1822, por Augustus Earle.Mesmo os adeptos da música aleatória, responsáveis pela mais recente desconstrução e reformulação da prática musical, reconhecem que a música se inspira sempre em uma "matéria sonora", cujos dados perceptíveis podem ser reagrupados para construir uma "matéria musical", que obedece a um objetivo de representação próprio do compositor, mediado pela técnica. Em qualquer forma de percepção, os estímulos vindos dos órgãos dos sentidos precisam ser interpretados pela pessoa que os recebe. Assim também ocorre com a percepção musical, que se dá principalmente pelo sentido da audição. O ouvinte não pode alcançar a totalidade dos objetivos do compositor. Por isso reinterpreta o "material musical" de acordo com seus próprios critérios, que envolvem aquilo que ele conhece, sua cultura e seu estado emocional.

Da diversidade de interpretações e também das diferentes funções em que a música pode ser utilizada se conclui que a música não pode ter uma só definição precisa, que abarque todos os seus usos e gêneros. Todavia, é possível apresentar algumas definições e conceitos que fundamentam uma "história da música" em perpétua evolução, tanto no domínio do popular, do tradicional, do folclórico ou do erudito.

O campo das definições possíveis é na verdade muito grande. Há definições de vários músicos (como Mozart, Beethoveen, Schönberg, Stravinsky, Varèse, Gould, Jean Guillou, Boulez, Berio e Harnoncourt), bem como de musicólogos como Carl Dalhaus, Jean Molino, Jean-Jacques Nattiez, Célestin Deliège, entre outros. Entretanto, quer sejam formuladas por músicos, musicólogos ou outras pessoas, elas se dividem em duas grandes classes: uma abordagem intrínseca, imanente e naturalista contra uma outra que a considera antes de tudo uma arte dos sons e se concentra na sua utilização e percepção.

A abordagem naturalistaDe acordo com a primeira abordagem, a música existe antes de ser ouvida; ela pode mesmo ter uma existência autônoma na natureza e pela natureza. Os adeptos desse conceito afirmam que, em si mesma, a música não constitui arte, mas criá-la e expressá-la sim. Enquanto ouvir música possa ser um lazer e aprendê-la e entendê-la seja fruto da disciplina, a música em si é um fenômeno natural e universal. A teoria da ressonância natural de Mersenne e Rameau vai neste sentido, pois ao afirmar a natureza matemática das relações harmônicas e sua influência na percepção auditiva da consonância e dissonância, ela estabelece a preponderância do natural sobre a prática formal. Consideram ainda que, por ser um fenômeno natural e intuitivo, os seres humanos podem executar e ouvir a música virtualmente em suas mentes sem mesmo aprendê-la ou compreendê-la. Compor, improvisar e executar são formas de arte que utilizam o fenômeno música.

Sob esse ponto de vista, não há a necessidade de comunicação ou mesmo da percepção para que haja música. Ela decorre de interações físicas e prescinde do humano.

A abordagem funcional, artística e espiritual
Alegoria da Música, por Filippino Lippi.Para um outro grupo, a música não pode funcionar a não ser que seja percebida. Não há, portanto, música se não houver uma obra musical que estabelece um diálogo entre o compositor e o ouvinte. Este diálogo funciona por intermédio de um gesto musical formante (dado pela notação) ou formalizado (por meio da interpretação). Neste grupo há quem defina música como sendo "a arte de manifestar os afectos da alma, através do som" (Bona). Esta expressão informa as seguintes características: 1) música é arte: manifestação estética, mas com especial intenção a uma mensagem emocional; 2) música é manifestação, isto é, meio de comunicação, uma das formas de linguagem a ser considerada, uma forma de transmitir e recepcionar uma certa mensagem, entre indivíduos considerados, ou entre a emoção e os sentidos do próprio indivíduo que entona uma música; 3) utiliza-se do som, é a ideia de que o som, ainda que sem o silêncio pode produzir música, o silêncio individualmente considerado não produz música.

Para os adeptos dessa abordagem, a música só existe como manifestação humana. É atividade artística por excelência e possibilita ao compositor ou executante compartilhar suas emoções e sentimentos. Sob essa óptica, a música não pode ser um fenômeno natural, pois decorre de um desejo humano de modificar o mundo, de torná-lo diferente do estado natural. Em cada ponta dessa cadeia, há o homem. A música é sempre concebida e recebida por um ser humano. Neste caso, a definição da música, como em todas as artes, passa também pela definição de uma certa forma de comunicação entre os homens. Como não pode haver diálogo ou comunicação sem troca de signos, para essa vertente a música é um fenômeno semiótico.

Definição negativaUma vez que é difícil obter um conceito sobre o que é a música, alguns tendem a definí-la pelo que não é:

A música não é uma linguagem normal. A música não é capaz de significar da mesma forma que as línguas comuns. Ela não é um discurso verbal, nem uma língua, nem uma linguagem no sentido da linguística (ou seja uma dupla articulação signo/significado), mas sim uma linguagem peculiar, cujos modos de articulação signo musical/significado musical vêm sendo estudados pela Semiótica da Música.
A música não é ruído. O ruído pode ser um componente da música, assim como também é um componente (essencial) do som. Embora a Arte dos ruídos teorizasse a introdução dos sons da vida cotidiana na criação musical, o termo "ruído" também pode ser compreendido como desordem. E a música é uma organização, uma composição, uma construção ou recorte deliberado (se considerarmos os elementos componentes do som musical). A oposição que normalmente se faz entre estas duas palavras pode conduzir à confusão e para evitá-la é preciso se referir sempre à ideia de organização. Quando Varèse e Schaeffer utilizam ruídos de tráfego na música concreta ou algumas bandas de Rock industrial, como o Einstürzende Neubauten, utilizam sons de máquinas, devemos entender que o "ruído" selecionado, recortado da realidade e reorganizado se torna música pela intenção do artista.
A música não é totalizante. Ela não tem o mesmo sentido para todos que a ouvem. Cada indivíduo usa a sua própria emotividade, sua imaginação, suas lembranças e suas raízes culturais para dar a ela um sentido que lhe pareça apropriado. Podemos afirmar que certos aspectos da música têm efeitos semelhantes em populações muito diferentes (por exemplo, a aceleração do ritmo pode ser interpretada frequentemente como manifestação de alegria), mas todos os detalhes, todas as sutilezas de uma obra ou de uma improvisação não são sempre interpretadas ou sentidas de maneira semelhante por pessoas de classes sociais ou de culturas diferentes.
A música não é sua representação gráfica. Uma partitura é um meio eficiente de representar a maneira esperada da execução de uma composição, mas ela só se torna música quando executada, ouvida ou percebida. A partitura pode ter méritos gráficos ou estéticos independentes da execução, mas não é, por si só, música.
Definição socialPor trás da multiplicidade de definições, se encontra um verdadeiro fato social, que coloca em jogo tanto os critérios históricos, quanto os geográficos. A música passa tanto pelos símbolos de sua escritura (notação musical), como pelos sentidos que são atribuídos a seu valor afetivo ou emocional. É por isso que, no ocidente, nunca parou de se estender o fosso entre as músicas do ouvido (próximas da terra e do folclore e dotadas de uma certa espiritualidade) e as músicas do olho (marcadas pela escritura, pelo discurso). Nossos valores ocidentais privilegiam a autenticidade autoral e procuram inscrever a música dentro de uma história que a liga, através da escrita, à memória de um passado idealizado. As músicas não ocidentais, como a africana apelam mais ao imaginário, ao mito, à magia e fazem a ligação entre a potencialidade espiritual e corporal. O ouvinte desta música, bem como o da música folclórica ou popular ocidental participa diretamente da expressão do que ouve, através da dança ou do canto grupal, enquanto que um ouvinte de um concerto na tradição erudita assume uma atitude contemplativa que quase impede sua participação corporal, como se só a sua mente estivesse presente ao concerto. O desenvolvimento da notação musical e a constituição artificial do sistema de temperamentos consolidou na música, o dualismo corpo-mente típico do racionalismo cartesiano. E de tal forma esse movimento se fortaleceu que mesmo a música popular ocidental, ainda que menos dualista, se rendeu à sistematização, na qual se mantém até hoje.

Música: um fenômeno social
A ala de baianas da Imperatriz Leopoldinense no carnaval 2008, Rio de Janeiro.As práticas musicais não podem ser dissociadas do contexto cultural. Cada cultura possui seus próprios tipos de música totalmente diferentes em seus estilos, abordagens e concepções do que é a música e do papel que ela deve exercer na sociedade. Entre as diferenças estão: a maior propensão ao humano ou ao sagrado; a música funcional em oposição à música como arte; a concepção teatral do Concerto contra a participação festiva da música folclórica e muitas outras.

Falar da música de um ou outro grupo social, de uma região do globo ou de uma época, faz referência a um tipo específico de música que pode agrupar elementos totalmente diferentes (música tradicional, erudita, popular ou experimental). Esta diversidade estabelece um compromisso entre o músico (compositor ou intérprete) e o público que deve adaptar sua escuta a uma cultura que ele descobre ao mesmo tempo que percebe a obra musical.

Desde o início do século XX, alguns musicólogos estabeleceram uma "antropologia musical", que tende a provar que, mesmo se alguém tem um certo prazer ao ouvir uma determinada obra, não pode vivê-la da mesma forma que os membros das etnias aos quais elas se destinam. Nos círculos acadêmicos, o termo original para estudos da música genérica foi "musicologia comparativa", que foi renomeada em meados do século XX para "etnomusicologia", que apresentou-se, ainda assim, como uma definição insatisfatória.

Para ilustrar esse problema cultural da representação das obras musicais pelo ouvinte, o musicólogo Jean-Jacques Nattiez (Fondements d’une sémiologie de la musique 1976) cita uma história relatada por Roman Jakobson em uma conferência de G. Becking, linguista e musicólogo, pronunciada em 1932 no Círculo Línguístico de Praga:

Um indígena africano toca uma melodia em sua flauta de bambu. O músico europeu terá muito trabalho para imitar fielmente a melodia exótica, mas quando ele consegue enfim determinar as alturas dos sons, ele está certo de ter reproduzido fielmente a peça de música africana. Mas o indígena não está de acordo pois o europeu não prestou atenção suficiente ao timbre dos sons. Então o indígena toca a mesma ária em outra flauta. O europeu pensa que se trata de uma outra melodia, porque as alturas dos sons mudaram completamente em razão da construção do outro instrumento, mas o indigena jura que é a mesma ária. A diferença provém de que o mais importante para o indígena é o timbre, enquanto que para o europeu é a altura do som. O importante em música não é o dado natural, não são os sons tais como são realizados, mas como são intencionados. O indígena e o europeu ouvem o mesmo som, mas ele tem um valor totalmente diferente para cada um, porque as concepções derivam de dois sistemas musicais inteiramente diferentes; o som em música funciona como elemento de um sistema. As realizações podem ser múltiplas, o acústico pode determiná-las exatamente, mas o essencial em música é que a peça possa ser reconhecida como idêntica.

— Nattiez

História da músicaVer artigo principal: História da música
A história da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história é trabalho dos historiadores, porém também é frequentemente realizado pelos musicólogos.[5]

Este termo está popularmente associado à história da música erudita ocidental e frequentemente afirma-se que a história da música se origina na música da Grécia antiga e se desenvolve através de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de tradição europeia (como a era medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, em todo o globo, desde a pré-história.

Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita europeia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não europeia e finalmente da música pré-histórica."

Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, História do samba, história do fado e assim sucessivamente.

Teoria musical:
Teoria musical é o nome que é dado a qualquer sistema destinado a analisar, compreender e se comunicar a respeito da música. Assim como em qualquer área do conhecimento, a teoria musical possui várias escolas, que podem possuir conceitos divergentes. Sua própria divisão da teoria em áreas de estudo não é consenso, mas de forma geral, qualquer escola possui ao menos:

Análise musical, que estuda os elementos do som e estruturas musicais e também as formas musicais.
Estética musical, que inclui a divisão da música em gêneros e a Crítica musical.
Notação musical.
Análise musicalApesar de toda a discussão já apresentada, a música quando composta e executada deliberadamente é considerada arte por qualquer das facções. E como arte, é criação, representação e comunicação. Para obter essas finalidades, deve obedecer a um método de composição, que pode variar desde o mais simples (a pura sorte na música aleatória), até os mais complexos. Pode ser composta e escrita para permitir a execução idêntica em várias ocasiões, ou ser improvisada e ter uma existência efêmera. A música dos pigmeus do Gabão, o Rock and roll, o Jazz, a música sinfônica, cada composição ou execução obedece a uma estética própria, mas todas cumprem os objetivos artísticos: criar o desconhecido a partir de elementos conhecidos; manipular e transformar a natureza; moldar o futuro a partir do presente.


Grupo de música erudita apresentando algumas composições de Mozart.Qualquer que seja o método e o objetivo estético, o material sonoro a ser usado pela música é tradicionalmente dividido de acordo com três elementos organizacionais: melodia, harmonia e ritmo. No entanto, quando nos referimos aos aspectos do som nos deparamos com uma lista mais abrangente de componentes: altura, timbre, intensidade e duração. Eles se combinam para criar outros aspéctos como: estrutura, textura e estilo, bem como a localização espacial (ou o movimento de sons no espaço), o gesto e a dança.

Na base da música, dois elementos são fundamentais: O som e o tempo. Tudo na música é função destes dois elementos. É comum na análise musical fazer uma analogia entre os sons percebidos e uma figura tridimensional. A sinestesia nos permite "ver" a música como uma construção com comprimento, altura e profundidade.

O ritmo é o elemento de organização, frequentemente associado à dimensão horizontal e o que se relaciona mais diretamente com o tempo (duração) e a intensidade, como se fosse o contorno básico da música ao longo do tempo. Ritmo, neste sentido, são os sons e silêncios que se sucedem temporalmente, cada som com uma duração e uma intensidade próprias, cada silêncio (a intensidade nula) com sua duração. O silêncio é, portanto, componente da música, tanto quanto os sons. O ritmo só é percebido como contraste entre som e silêncio ou entre diversas intensidades sonoras. Pode ser periódico e obedecer a uma pulsação definida ou uma estrutura métrica, mas também pode ser livre, não periódico e não estruturado (arritmia). Também é possível que diversos ritmos se sobreponham na mesma composição (polirritmia). Essas são opções de composição. Enfim é interessante lembrar que, embora pequenas variações de intensidade de uma nota à seguinte sejam essenciais ao ritmo, a variação de intensidade ao longo da música é antes de tudo um componente expressivo, a dinâmica musical.


Músico de rua em Pequim.A segunda organização pode ser concebida visualmente como a dimensão vertical. Daí o nome altura dado a essa característica do som. O mais agudo, de maior frequência, é dito mais alto. O mais grave é mais baixo. O elemento organizacional associado às alturas é a melodia. A melodia é definida como a sucessão de alturas ao longo do tempo, mas estas alturas estão inevitavelmente sobrepostas à duração e intensidade que caracterizam o ritmo e portanto essas duas estruturas são indissociáveis. Outra metáfora visual que frequentemente é utilizada é a da cor. Cada altura representaria uma cor diferente sobre o desenho rítmico. Não é à toa que muitos termos utilizados na descrição das alturas, escalas ou melodias também são usados para as cores: tom, tonalidade, cromatismo. Também não deve ser fruto do acaso o fato de que tanto as cores como os sons são caracterizados por fenômenos físicos semelhantes: as alturas são variações de freqüências em ondas sonoras (mecânicas). As cores são variações de frequência em ondas luminosas (eletromagnéticas). Assim como o ritmo, a melodia pode seguir estruturas definidas como escalas e tonalidades (música tonal), que determinam a forma como a melodia estabelece tensão e repouso em torno de um centro tonal. O compositor também pode optar por criar melodias em que a tensão e o repouso não decorrem de relações hierárquicas entre as notas (música atonal).

A terceira dimensão é a harmonia ou polifonia. Visualmente pode ser considerada como a profundidade. Temporalmente é a execução simultânea de várias melodias que se sobrepôem e se misturam para compor um som muito mais complexo (contraponto), como se cada melodia fosse uma camada e a harmonia fosse a sobreposição de todas essas camadas. A harmonia possui diversas possibilidades: uma melodia principal com um acompanhamento que se limite a realçar sua progressão harmônica; duas ou mais melodias independentes que se entrelaçam e se completam harmonicamente; sons aleatórios que, nos momentos que se encontram formam acordes; e outras tantas em que sons se encontram ao mesmo tempo. O termo harmonia não é absoluto. Manipula o conjunto das melodias simultâneas de modo a expressar a vontade do compositor. As dissonâncias também fazem parte da harmonia tanto quanto as consonâncias. Adicionalmente, pode-se criar harmonias que obedeçam a duas ou mais tonalidades simultaneamente (politonalismo - usado com frequência em composições de Villa-Lobos).

Cada som tocado em uma música tem também seu timbre característico. Definido da forma mais simples o timbre é a identidade sonora de uma voz ou instrumento musical. É o timbre que nos permite identificar se é um piano ou uma flauta que está tocando, ou distinguir a voz de dois cantores. Acontece que o timbre, por si só, é também um conjunto de elementos seqüenciais e simultâneos. Uma série infinita de freqüências sobrepostas que geram uma forma de onda composta pela frequência fundamental e seu espectro sonoro, formado por sobretons ou harmônicos. E o timbre também evolui temporalmente em intensidade obedecendo a uma figura chamada envelope. É como se o timbre reproduzisse em escala temporal muito reduzida o que as notas produzem em maior escala e cada nota possuísse em seu próprio tecido uma melodia, um ritmo e uma harmonia próprias.

Segundo o tipo de música, algumas dessas dimensões podem predominar. Por exemplo, o ritmo bem marcado e fortemente periódico tem a primazia na música tradicional dos povos africanos. Na maior parte das culturas orientais, bem como na música tradicional e popular do ocidente, é a melodia que representa o valor mais destacado. A harmonia, por sua vez, é o ideal mais elevado da música erudita ocidental.

Estes elementos nem sempre são claramente reconhecíveis. Onde estará o ritmo ou a melodia no som de uma serra elétrica incluída em uma canção de rock industrial ou em uma composição eletroacústica? Mas se considerarmos apenas o jogo dos sons e do tempo, a organização do seqüencial e do simultâneo e a seleção dos timbres, a música nestas composições será tão reconhecível quanto a de uma cantata barroca.

Gêneros musicaisVer artigo principal: Gênero musical
Assim como existem várias definições para música, existem muitas divisões e agrupamentos da música em gêneros, estilos e formas. Dividir a música em gêneros é uma tentativa de classificar cada composição de acordo com critérios objetivos, que não são sempre fáceis de definir.

Uma das divisões mais frequentes separa a música em grandes grupos:

Música erudita - a música tradicionalmente dita como "culta" e no geral, mais elaborada. É erroneamente conhecida como "música clássica", pois a música clássica real é a música produzida levando em conta os padrões do período musical conhecido como Classicismo(Pré- clássico - Rococó). Pode ser dito também de música clássica, obras que são bem familiares e conhecidas, ao ponto de serem assoviadas pelas pessoas, algo mais popular assim como a literatura. Seus adeptos consideram que é feita para durar muito tempo e resistir a moda e tendências. Em geral exige uma atitude contemplativa e uma audição concentrada. Alguns consideram que seja uma forma de música superior a todas as outras e que seja a real arte musical. Porém, deve também ser lembrado que mesmo os compositores eruditos várias vezes utilizaram melodias folclóricas (determinada região) para que em cima dela fossem compostas variações. Alguns compositores chegaram até a apenas colocar melodias folclóricas como o segundo sujeito de suas músicas (como Villa-Lobos fez extensamente). Os gêneros eruditos são divididos sobretudo de acordo com o períodos em que foram compostas ou pelas características predominantes.
Música popular - associada a movimentos culturais populares. Conseguiu se consolidar apenas após a urbanização e industrialização da sociedade e se tornou o tipo musical icônico do século XX. Se apresenta atualmente como a música do dia-a-dia, tocada em shows e festas, usada para dança e socialização. Segue tendências e modismos e muitas vezes é associada a valores puramente comerciais, porém, ao longo do tempo, incorporou diversas tendências vanguardistas e inclui estilos de grande sofisticação. É um tipo musical frequentemente associado a elementos extra-musicais, como textos (letra de canção), padrões de comportamento e ideologias. É subdividida em incontáveis gêneros distintos, de acordo com a instrumentação, características musicais predominantes e o comportamento do grupo que a pratica ou ouve.
Música folclórica ou música nacionalista - associada a fortes elementos culturais de cada grupo social. Tem caráter predominantemente rural ou pré-urbano. Normalmente são associadas a festas folclóricas ou rituais específicos. Pode ser funcional (como canções de plantio e colheita ou a música das rendeiras e lavadeiras). Normalmente é transmitida por imitação e costuma durar décadas ou séculos. Incluem-se neste gênero as cantigas de roda e de ninar.
Música religiosa, utilizada em liturgias, tais como missas e funerais. Também pode ser usada para adoração e oração ou em diversas festividades religiosas como o natal e a páscoa, entre outras. Cada religião possui formas específicas de música religiosa, tais como a música sacra católica, o gospel das igrejas evangélicas, a música judaica, os tambores do candomblé ou outros cultos africanos, o canto do muezim, no Islamismo entre outras.

As apresentações musicais são cada vez mais realizadas pelo mundo, seja em datas festivas, ou em compromissos de artistas. A música sempre foi uma atração, desde a antiguidade.Cada uma dessas divisões possui centenas de subdivisões. Gêneros, subgêneros e estilos são usados numa tentativa de classificar cada música. Em geral é possível estabelecer com um certo grau de acerto o gênero de cada peça musical, mas como a música não é um fenômeno estanque, cada músico é constantemente influenciado por outros gêneros. Isso faz com que subgêneros e fusões sejam criados a cada dia. Por isso devemos considerar a classificação musical como um método útil para o estudo e comercialização, mas sempre insuficiente para conter cada forma específica de produção. A divisão em gêneros também é contestada assim como as definições de música porque cada composição ou execução pode se enquadrar em mais de um gênero ou estilo e muitos consideram que esta é uma forma artificial de classificação que não respeita a diversidade da música. Ainda assim, a classificação em gêneros procura agrupar a música de acordo com características em comum. Quando estas características se misturam, subgêneros ou estilos de fusão são utilizados em um processo interminável.

Os estilos musicais ao entrar em contato entre si produzem novos estilos e há uma miscigenação entre culturas para produzir gêneros transnacionais. O blues e o jazz dos Estados Unidos,[6] por exemplo, têm elementos vocais e instrumentais das tradições anglo-irlandesas, escocesas, alemãs e afro-americanas que só podem ser fruto da produção do "século XX"(20).

Outra forma de encarar os gêneros é considerá-los como parte de um conjunto mais abrangente de manifestações culturais. Os gêneros são comumente determinados pela tradição e por suas apresentações e não só pela música de fato. O Rock, por exemplo, possui dezenas de subgêneros, cada um com características musicais diferentes mas também pelas roupas, cabelos, ornamentação corporal e danças, além de variações de comportamento do público e dos executantes. Assim, uma canção de Elvis Presley, um heavy metal ou uma canção punk, embora sejam todas consideradas formas de rock, representam diversas culturas musicais diferentes.

Também a música erudita, folclórica ou religiosa possuem comportamentos e rituais associados. Ainda que o mais comum seja compreender a música erudita como a acústica e intencionada para ser tocada por indivíduos, muitos trabalhos que usam samples, gravações e ainda sons mecânicos, não obstante, são descritas como eruditas, uma vez que atendam aos princípios estéticos do erudito. Por outro lado, uma trecho de uma obra erudita como os "Quadros de uma Exposição" de Mussorgsky tocado por Emerson, Lake and Palmer se torna Rock progressivo não só por que houve uma mudança de instrumentação, mas também porque há uma outra atitude dos executantes e da plateia.

Métodos de composiçãoVer artigo principal: Métodos de composição
Cada gênero define um conceito e um método de composição, que passa pela definição de uma forma, uma instrumentação e também um "processo" que pode criar sons musicais. A gama de métodos é muito grande e vai desde a simples seleção de sons naturais, passando pela composição tradicional que utiliza os sistemas de escalas, tonalidades e notação musical e varia até a música aleatória em que sons são escolhidos por programas de computador, obedecendo a algoritmos programados pelo compositor.

Crítica musicalCrítica musical é uma prática utilizada, sobretudo pelos meios de comunicação para comentar o valor estético de uma obra, intérprete ou conjunto musical. Um texto crítico frequentemente refere-se a um espetáculo ou álbum na época de seu lançamento. O assunto é complexo e polêmico, pois, desde os tempos em que a sua prática era levada a cabo por curiosos frequentadores da vida social e, consequentemente, dos espetáculos musicais, nunca se tornou claro qual o seu objetivo principal, nem mesmo quais os destinatários - o público, o artista ou ambos.

Ao longo do século XX, notou-se que, mesmo sem finalidade ou utilidade aparente, a crítica musical passou a despertar forte curiosidade nos que não frequentavam os espetáculos musicais e assim se apropriavam dos pontos de vista emanados nas críticas. Com o estabelecimento do comércio musical, os músicos e produtores musicais, em nome da captura das plateias e dos compradores, passaram a manipular seu conteúdo com diversos tipos de favorecimento aos críticos. Com a vulgarização desta prática, a isenção da crítica passou a ser questionada. Ainda assim, ela consegue influenciar o público e uma crítica em um veículo respeitado pode, dentro de certos limites, promover o sucesso ou o fracasso dos artistas, álbuns e espetáculos.

A indústria cultural além de lançar tendências através de bandas pagas, agrupadas por redes de comunicação, também faz uso da crítica para vender sua mercadoria com artigos pagos, manipulação dos meios de comunição e a massificação de determinados estilos musicais. A prática de comprar a execução de uma música em horários de grande audiência é chamada no Brasil de "jabaculê" ou simplesmente "jabá".

Educação musicalVer artigo principal: Educação Musical
Educação musical é o conjunto de práticas destinadas a transmitir através da vivencia musical a teoria e prática da música nas correntes gerações e inclui:

Musicalização - métodos destinados a inicição ao estudante na prática vocal ou instrumental . Há muitos métodos de musicalização e os mais conhecidos são: Método Orff, Ritmica de Dalcroze e Kodály.
Prática instrumental - ensino e treinamento de técnicas específicas de cada instrumento de forma grupal e/ou individual , voltados a audição, prática, treinamento auditivo, percepção…
Prática vocal - ensino e treinamento de técnicas vocais. Inclui o canto coral e o canto orfeônico.
Teoria musical - ensino da teoria musical, escalas, rítmica, harmonia e notação musical.
História da música.
Percepção auditiva - treinamento da percepção melódica (alturas e intervalos, harmônica e rítmica).
Composição e regência - Curso voltado para pessoas que gostariam de ser compositores ou regentes, também um curso superior destinado à formação de regentes.
Atuação / Performance
O cantor jamaicano Bob Marley durante uma apresentação em Zurich (Suíça) em 1980.A música só existe quando executada ou reproduzida, por isso a atuação é seu aspecto mais importante. Enquanto não executada a música é apenas potencial. É na execução que ela se torna um existente. A atuação pode se estender da improvisação de solos às bem organizadas apresentações repletas de rituais, como o moderno concerto clássico, o concerto de rock ou festividades religiosas. O executante é o músico, que pode ser um instrumentista ou cantor.

Solos e conjuntosA execução pode ser feita individualmente e neste caso é chamada de solo, palavra que vem do italiano e significa "sozinho". O extremo oposto é a execução em conjuntos vocais, instrumentais ou mistos.

Muitas culturas mantêm fortes tradições nas atuações de solos como, por exemplo, na música clássica indiana, enquanto que outras, como em Bali, têm ênfase nas atuações de conjuntos. Mas o mais comum é uma uma mistura das duas. Conjuntos podem ter solistas permanentes (como o vocalista ou guitarrista principal da banda de rock) ou ocasionais (como o solista do concerto erudito).

A variedade de conjuntos existentes é imensa e as combinações possíveis são ilimitadas. É comum classificar os grupos pelo número de participantes: duos, trios, quartetos, quintetos, sexteto, heptetos e octetos são os mais comuns. Grupos com mais de oito executantes são classificados por sua função: coros, grupo de câmara, bandas, orquestras. Certos grupos têm um nome específico, como o gamelão, conjunto instrumental típico da música de Bali. Outros podem partilhar o nome com outros conjuntos e neste caso são identificados geralmente pelo gênero: Orquestra sinfônica, orquestra de baile, banda de blues, banda de jazz.

O evento musicalA execução musical pode ocorrer em um contexto íntimo ou mesmo solitário, mas é comum que ocorra dentro de um evento ou espetáculo. Entre os eventos mais comuns estão as festas, concertos,[7] shows, óperas, espetáculos de dança, entre outros. Cada evento tem características próprias e normalmente obedece a um ritual específico. Eventos mais teatrais como o concerto e a ópera exigem do público uma atitude contemplativa e silenciosa enquanto que um show de rock ou uma roda de samba presumem a participação ativa do público na forma do canto e dança.

[editar] Festivais de músicaAlém dos próprios shows e eventos feitos por algumas bandas e grupos isolados, existem também os festivais de música, onde são apresentados diversos grupos e artistas, na maioria das vezes com o mesmo gênero, mas muitas vezes com gêneros diversos. Podem ocorrer uma única vez ou periodicamente. Um dos festivais mais conhecidos foi o de Woodstock, tradicional festival de rock nos Estados Unidos. Alguns festivais como o Live 8 têm abrangência global, outros são limitados à região em que ocorrem, como os brasileiros Chivas Jazz Festival, São Paulo Mix Festival, Abril Pro Rock e Festival Pré Amp e o português Super Bock Super Rock. Em alguns casos, um evento planejado para ter abrangência local ganha importância e é extrapolado para outras localidades, como o famoso Rock in Rio que após três edições no Rio de Janeiro passou a ter edições no exterior, como a de 2004 em Lisboa e as que aconteceram em 2006 e 2007 em Lisboa e Sydney.

Existem muitos festivais de música que celebram gêneros particulares de música. Um dos melhores exemplos é o Festival de Bayreuth que se dedica exclusivamente às operas de Richard Wagner. Também podem ser considerados festivais eventos que englobam outras manifestações, como o Carnaval do Brasil ou o Mardi-Gras em Nova Orleans.

Composição audiovisualVer artigo principal: Composição musical
Composição audiovisual é um tipo específico de composição musical que envolve recursos cênicos ou visuais, tais como a música para dança, a ópera, videoclipe, a banda sonora (ou trilha sonora),entre outras.

Banda sonoraVer artigo principal: Banda sonora
Chama-se Banda sonora ou trilha sonora ao conjunto das peças musicais usadas num filme. Pode incluir música original, criada de propósito para o filme, ou outras peças musicais, canções e excertos de obras musicais anteriores ao filme.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Nova Enquete - Faltam 5 dias

Pessoal, por favor votem. Daqui a 5 dias, a enquete vai deixar de ser válido.
Ao lado tem uma enquete sobre a páscoas, votem.

Colocamos uma enquete para aumentar o votos sobre a páscoa, porque teve poucos que votaram na enquete antes. Votem por favor.

De:Emanuel Luiz Filmes

Inversor de texto

















IBGE lança mapa Geográfico Online

Pessoal clique no link abaixo, para ver o mapa do IBGE Online.

http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php

terça-feira, 26 de abril de 2011

Lista de Paises

Pessoal, veja lista de países.


Aí está todos os países do mundo.

Fonte do script da lista: http://codigofonte.uol.com.br/codigo/html-xhtml/diversos/lista-de-paises

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Páscoa 2011 - Nova Enquete

Pessoal, agora o Emanuel Luiz Filmes está colocando uma enquete sobre a páscoa mesmo que já terminou.
Por volta de 1 semanas tem a validade.

Responda a enquete ao lado, tem tempo.
Nós vamos avisar se mudaremos a data da enquete.

De:Emanuel Luiz Filmes

Páscoa 2011 - A Enquete

Pessoal, hoje vamos divulgar o número de pessoas que votaram:

A Ceia: 1
A Ressureição de Cristo: 3
Ovo: 1

Pessoal, a próxima enquete, se for eventos especias nós prometemos antecipar as postagens e a enquete.
Se deu para notar excluímos a enquete, e o maior númerode votos foi a "Ressurreição de Cristo".

Valeu pela colaboração.
Se tiver uma dúvida, vá no Fale Conosco. Se tiver uma sugestão vá em Sugestões.
O blog Emanuel Luiz Filmes precisa de sugestões de vocês.


Obrigado.
De:Emanuel Luiz Filmes

domingo, 24 de abril de 2011

Páscoa 2011 - Domingo santo - Páscoa (O COELHINHO CHEGOU!!!!)

Hein, Pessoal! O coelhinho já chegou na sua casa?


Pois, hoje é o dia de Páscoa, por favor se divirtam nesta Páscoa. É um dia de comemoração.











(Fonte de Pesquisa http://www.mensagensangels.com.br/mensagens_de_pascoa.htm)













(Fonte de Pesquisa http://alfredojunior.wordpress.com/2010/03/30/leitor-ovos-de-pascoa/)











(Fonte de Pesquisa http://cafefeminino.blogspot.com)


Pessoal, não da enquete ao lado, tem validade até hoje a noite até as 23 hora e 59 minutos. Votem.


FELIZ PÁSCOA



Páscoa 2011 - Domingo-santo - Páscoa - A ressureição de Cristo

Olá, Pessoal! Feliz Páscoa!
Agora vamos comentar sobre a ressureiçao de Cristo - resurrectione Christi.
Vamos ver o evangelho segundo São Mateus:
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28

Jesus está vivo! -* 1 Depois do sábado, ao amanhecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver a sepultura. 2 De repente houve um grande tremor de terra: o anjo do Senhor desceu do céu e, aproximando-se, retirou a pedra, e sentou-se nela. 3 Sua aparência era como a de um relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve. 4 Os guardas tremeram de medo diante do anjo, e ficaram como mortos. 5 Então o anjo disse às mulheres: «Não tenham medo. Eu sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. 6 Ele não está aqui. Ressuscitou, como havia dito! Venham ver o lugar onde ele estava. 7 E vão depressa contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e que vai à frente de vocês para a Galiléia. Lá vocês o verão. É o que tenho a lhes dizer.» 8 As mulheres saíram depressa do túmulo; estavam com medo, mas correram com muita alegria para dar a notícia aos discípulos. 9 De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: «Alegrem-se!» As mulheres se aproximaram, e se ajoelharam diante de Jesus, abraçando seus pés. 10 Então Jesus disse a elas: «Não tenham medo. Vão anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão.»
Reação dos inimigos -* 11 Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos chefes dos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12 Os chefes dos sacerdotes se reuniram com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13 dizendo-lhes: «Digam que os discípulos dele foram durante a noite, e roubaram o corpo, enquanto vocês dormiam. 14 Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos, e vocês não precisam ficar preocupados.» 15 Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, tal boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje.
Jesus é o Senhor da história -* 16 Os onze discípulos foram para a Galiléia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. 17 Quando viram Jesus, ajoelharam-se diante dele. Ainda assim, alguns duvidaram. 18 Então Jesus se aproximou, e falou: «Toda a autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra. 19 Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, 20 e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo.»

* 28,1-10: A manhã desse primeiro dia da semana marca uma transformação radical na compreensão a respeito do homem e da vida. O projeto vivido por Jesus não é caminho para a morte, mas caminho aprovado por Deus, que, através da morte, leva para a vida. Doravante, o encontro com Jesus se realiza no momento em que os homens se dispõem a anunciar o coração da fé cristã (Jesus morreu e ressuscitou), e a continuar em todos os tempos e lugares a atividade que Jesus desenvolveu na Galiléia. Só essa fé ativa transformará o medo da morte na alegria da vida.

* 11-15: O sistema que gera a morte apela para um último recurso: usa a mentira e o suborno, tentando neutralizar o surgimento da plenitude de vida.

* 16-20: Doravante, Jesus é a única autoridade entre Deus e os homens. Ele dá apenas uma ordem àqueles que o seguem: fazer com que todos os povos se tornem discípulos. Todos são chamados a participar de uma nova comunidade (batismo), que se compromete a viver de acordo com o que Jesus ensinou: praticar a justiça (3,15; 5,20) em favor dos pobres e marginalizados (25,31-46).
O Evangelho se encerra com a promessa já feita no início: Jesus está vivo e sempre presente no meio da comunidade, como o Emanuel, o Deus-conosco (1,23).

Fonte: Mt 28
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Agora vamos ler o evangelho Segundo São Marcos:
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16
A história não acabou -* 1 Quando o sábado passou, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus. 2 E bem cedo no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. 3 E diziam entre si: «Quem vai tirar para nós a pedra da entrada do túmulo?» 4 Era uma pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já havia sido tirada. 5 Então entraram no túmulo e viram um jovem, sentado do lado direito, vestido de branco. E ficaram muito assustadas. 6 Mas o jovem lhes disse: «Não fiquem assustadas. Vocês estão procurando Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou! Não está aqui! Vejam o lugar onde o puseram. 7 Agora vocês devem ir e dizer aos discípulos dele e a Pedro que ele vai para a Galiléia na frente de vocês. Lá vocês o verão, como ele mesmo disse.»
8 Então as mulheres saíram do túmulo correndo, porque estavam com medo e assustadas. E não disseram nada a ninguém, porque tinham medo.
APÊNDICE
Aparições de Jesus ressuscitado -* 9 Depois de ressuscitar na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10 Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11 Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar.
12 Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam a caminho do campo. 13 Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros, que não acreditaram nem mesmo nestes.
14 Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo. Jesus os repreendeu por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado. 15 Então Jesus disse-lhes: «Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade. 16 Quem acreditar e for batizado, será salvo. Quem não acreditar, será condenado. 17 Os sinais que acompanharão aqueles que acreditarem são estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18 se pegarem cobras ou beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; quando colocarem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados.» 19 Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20 Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e, por meio dos sinais que os acompanhavam, provava que o ensinamento deles era verdadeiro.
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* 16,1-8: Estes versículos são o final primitivo do Evangelho de Marcos. O túmulo vazio é o sinal de que a ação de Deus em Jesus não termina aí, na morte e no medo. Jesus de Nazaré ressuscitou e vai estar de novo no lugar onde havia começado sua atividade: na Galiléia (1,14). Os discípulos só poderão encontrar-se de novo com Jesus, se continuarem o projeto por ele iniciado. Jesus ressuscitado não é apenas um corpo redivivo, mas uma presença contínua entre aqueles que continuam o seu caminho. O Evangelho de Marcos é somente o começo (1,1), a introdução de um livro muito maior, que deverá narrar a Boa Notícia de Jesus, o Messias, o Filho de Deus, através dos seus discípulos em todos os tempos e lugares.


* 9-20: Este trecho difere muito do livro até aqui; por isso é considerado obra de outro autor. Os cristãos da primeira geração provavelmente quiseram completar o livro de Marcos com um resumo das aparições de Jesus e uma apresentação global da missão da Igreja. Parece que se inspiraram no último capítulo de Mateus (28,18-20), em Lucas (24,10-53), em João (20,11-23) e no início do livro dos Atos dos Apóstolos (1,4-14).
Embora seja acréscimo de retalhos tomados de outros escritos do Novo Testamento, o trecho conserva o pensamento de Marcos, isto é: os discípulos devem continuar a ação de Jesus.


Mc 16
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Vamos ler o evangelho de São Lucas:
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24

Jesus está vivo -* 1 No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo de Jesus, levando os perfumes que haviam preparado. 2 Encontraram a pedra do túmulo removida. 3 Mas ao entrar, não encontraram o corpo do Senhor Jesus, 4 e ficaram sem saber o que estava acontecendo. Nisso, dois homens, com roupas brilhantes, pararam perto delas. 5 Cheias de medo, elas olhavam para o chão. No entanto, os dois homens disseram: «Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que está vivo? 6 Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se de como ele falou, quando ainda estava na Galiléia: 7 ‘O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado, e ressuscitar no terceiro dia’.» 8 Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus. 9 Voltaram do túmulo, e anunciaram tudo isso aos Onze, bem como a todos os outros. 10 Eram Maria Madalena, Joana, e Maria, mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas contaram essas coisas aos apóstolos. 11 Contudo, os apóstolos acharam que eram tolices o que as mulheres contavam e não acreditaram nelas. 12 Pedro, porém, levantou-se e correu para o túmulo. Inclinou-se, e viu apenas os lençóis de linho. Então voltou para casa, admirado com o que havia acontecido.
Jesus caminha com os homens -* 13 Nesse mesmo dia, dois discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14 Conversavam a respeito de tudo o que tinha acontecido. 15 Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou, e começou a caminhar com eles. 16 Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17 Então Jesus perguntou: «O que é que vocês andam conversando pelo caminho?» Eles pararam, com o rosto triste. 18 Um deles, chamado Cléofas, disse: «Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que aí aconteceu nesses últimos dias?» 19 Jesus perguntou: «O que foi?» Os discípulos responderam: «O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em ação e palavras, diante de Deus e de todo o povo. 20 Nossos chefes dos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram. 21 Nós esperávamos que fosse ele o libertador de Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que tudo isso aconteceu! 22 É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo, 23 e não encontraram o corpo de Jesus. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos, e estes afirmaram que Jesus está vivo. 24 Alguns dos nossos foram ao túmulo, e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas ninguém viu Jesus.»
25 Então Jesus disse a eles: «Como vocês custam para entender, e como demoram para acreditar em tudo o que os profetas falaram! 26 Será que o Messias não devia sofrer tudo isso, para entrar na sua glória?» 27 Então, começando por Moisés e continuando por todos os Profetas, Jesus explicava para os discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.
28 Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29 Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: «Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando.» Então Jesus entrou para ficar com eles. 30 Sentou-se à mesa com os dois, tomou o pão e abençoou, depois o partiu e deu a eles. 31 Nisso os olhos dos discípulos se abriram, e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles.
32 Então um disse ao outro: «Não estava o nosso coração ardendo quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?» 33 Na mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os Onze, reunidos com os outros. 34 E estes confirmaram: «Realmente, o Senhor ressuscitou, e apareceu a Simão!» 35 Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus quando ele partiu o pão.
A realidade da ressurreição -* 36 Ainda estavam falando, quando Jesus apareceu no meio deles, e disse: «A paz esteja com vocês.» 37 Espantados e cheios de medo, pensavam estar vendo um espírito. 38 Então Jesus disse: «Por que vocês estão perturbados, e por que o coração de vocês está cheio de dúvidas? 39 Vejam minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo. Toquem-me e vejam: um espírito não tem carne e ossos, como vocês podem ver que eu tenho.» 40 E dizendo isso, Jesus mostrou as mãos e os pés. 41 E como eles ainda não estivessem acreditando, por causa da alegria e porque estavam espantados, Jesus disse: «Vocês têm aqui alguma coisa para comer?» 42 Eles ofereceram a Jesus um pedaço de peixe grelhado. 43 Jesus pegou o peixe, e o comeu diante deles.
A missão cristã -* 44 Jesus disse: «São estas as palavras que eu lhes falei, quando ainda estava com vocês: é preciso que se cumpra tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.» 45 Então Jesus abriu a mente deles para entenderem as Escrituras. 46 E continuou: «Assim está escrito: ‘O Messias sofrerá e ressuscitará dos mortos no terceiro dia, 47 e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém’. 48 E vocês são testemunhas disso.
49 Agora eu lhes enviarei aquele que meu Pai prometeu. Por isso, fiquem esperando na cidade, até que vocês sejam revestidos da força do alto.»
50 Então Jesus levou os discípulos para fora da cidade, até Betânia. Aí, ergueu as mãos e os abençoou. 51 Enquanto os abençoava, afastou-se deles, e foi levado para o céu. 52 Eles o adoraram, e depois voltaram para Jerusalém, com grande alegria. 53 E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.

* 24,1-12: A manhã desse primeiro dia da semana marca a transformação radical na compreensão a respeito do homem e da vida. O projeto vivido por Jesus não é caminho para a morte, mas caminho aprovado por Deus que, através da morte, leva para a vida. Doravante, o encontro com Jesus se realiza no momento em que os homens se dispõem a anunciar o coração da fé cristã.

* 13-35: Lucas salienta os «lugares» da presença de Jesus ressuscitado. Primeiro, ele continua a caminhar entre os homens, solidarizando-se com seus problemas e participando de suas lutas. Segundo, Jesus está presente no anúncio da Palavra das Escrituras, que mostra o sentido da sua vida e ação. Terceiro, na celebração eucarística, onde o pão repartido relembra o dom da sua vida e refontiza a partilha e a fraternidade, que estão no cerne do seu projeto.

* 36-43: A ressurreição não é fruto da imaginação dos discípulos, nem se reduz a fenômeno puramente espiritual. A ressurreição é fato que atinge o próprio corpo; daí a identidade do ressuscitado com o Jesus terrestre. Qualquer ação humana que traz mais vida para os corpos oprimidos, doentes, torturados, famintos e sedentos, não é apenas obra de misericórdia, mas é sinal concreto do fato central da fé cristã: a ressurreição do próprio Senhor Jesus.

* 44-53: A missão cristã nasce da leitura das Escrituras, onde se percebe o testemunho de Jesus (vida-morte-ressurreição) como seu centro e significado. Essa missão continua no anúncio de Jesus a todos os povos, e provoca a transformação da história a partir da atividade de Jesus voltada para os pobres e oprimidos. A conversão e o perdão supõem percorrer o caminho de Jesus na própria vida e nos caminhos da história. A missão é iluminada pelo Espírito do Pai e de Jesus (a «força que vem do alto»).
O Evangelho de Lucas termina em Jerusalém e no Templo, como havia começado. Daí os apóstolos partirão para a missão «até os confins da terra» (At 1,8).

Lc 24
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Vamos ler o evangelhio de São João:
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20
Jesus não está morto -* 1 No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus bem de madrugada, quando ainda estava escuro. Ela viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2 Então saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo que Jesus amava. E disse para eles: «Tiraram do túmulo o Senhor, e não sabemos onde o colocaram.»
3 Então Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. 4 Os dois corriam juntos. Mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao túmulo. 5 Inclinando-se, viu os panos de linho no chão, mas não entrou. 6 Então Pedro, que vinha correndo atrás, chegou também e entrou no túmulo. Viu os panos de linho estendidos no chão 7 e o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus. Mas o sudário não estava com os panos de linho no chão; estava enrolado num lugar à parte.
8 Então o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também. Ele viu e acreditou. 9 De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura que diz: «Ele deve ressuscitar dos mortos.» 10 Os discípulos, então, voltaram para casa.
Jesus ressuscitado é descoberto pela fé -* 11 Maria tinha ficado fora, chorando junto ao túmulo. Enquanto ainda chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12 Viu então dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus tinha sido colocado, um na cabeceira e outro nos pés. 13 Então os anjos perguntaram: «Mulher, por que você está chorando?» Ela respondeu: «Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o colocaram.»
14 Depois de dizer isso, Maria virou-se e viu Jesus de pé; mas não sabia que era Jesus. 15 E Jesus perguntou: «Mulher, por que você está chorando? Quem é que você está procurando?» Maria pensou que fosse o jardineiro, e disse: «Se foi o senhor que levou Jesus, diga-me onde o colocou, e eu irei buscá-lo.» 16 Então Jesus disse: «Maria.» Ela virou-se e exclamou em hebraico: «Rabuni!» (que quer dizer: Mestre). 17 Jesus disse: «Não me segure, porque ainda não voltei para o Pai. Mas vá dizer aos meus irmãos: ‘Subo para junto do meu Pai, que é Pai de vocês, do meu Deus, que é o Deus de vocês.’ « 18 Então Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: «Eu vi o Senhor.» E contou o que Jesus tinha dito.
Jesus ressuscitado está vivo na comunidade -* 19 Era o primeiro dia da semana. Ao anoitecer desse dia, estando fechadas as portas do lugar onde se achavam os discípulos por medo das autoridades dos judeus, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: «A paz esteja com vocês.» 20 Dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos ficaram contentes por ver o Senhor.
21 Jesus disse de novo para eles: «A paz esteja com vocês. Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.» 22 Tendo falado isso, Jesus soprou sobre eles, dizendo: «Recebam o Espírito Santo. 23 Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados.»
A comunidade é testemunha de Jesus ressuscitado -* 24 Tomé, chamado Gêmeo, que era um dos Doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Os outros discípulos disseram para ele: «Nós vimos o Senhor.» Tomé disse: «Se eu não vir a marca dos pregos nas mãos de Jesus, se eu não colocar o meu dedo na marca dos pregos, e se eu não colocar a minha mão no lado dele, eu não acreditarei.»
26 Uma semana depois, os discípulos estavam reunidos de novo. Dessa vez, Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: «A paz esteja com vocês.» 27 Depois disse a Tomé: «Estenda aqui o seu dedo e veja as minhas mãos. Estenda a sua mão e toque o meu lado. Não seja incrédulo, mas tenha fé.» 28 Tomé respondeu a Jesus: «Meu Senhor e meu Deus!» 29 Jesus disse: «Você acreditou porque viu? Felizes os que acreditaram sem ter visto.»
Para que João escreveu este evangelho? -* 30 Jesus realizou diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. 31 Estes sinais foram escritos para que vocês acreditem que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, acreditando, vocês tenham a vida em seu nome.
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* 20,1-10: A fé na ressurreição tem dois aspectos. O primeiro é negativo: Jesus não está morto. Ele não é falecido ilustre, ao qual se deve construir um monumento. O sepulcro vazio mostra que Jesus não ficou prisioneiro da morte. O segundo aspecto da ressurreição é positivo: Jesus está vivo, e o discípulo que o ama intui essa realidade.


* 11-18: Jesus está vivo, mas já não se manifesta de modo físico, como o Mestre durante a sua vida na história. Doravante, ele está presente no mistério da vida de Deus, e torna-se presente e atuante através do anúncio feito por aqueles que nele acreditam. Chegou o tempo das relações da nova aliança: Deus é Pai, e os homens são filhos de Deus e irmãos de Jesus.


* 19-23: O medo impede o anúncio e o testemunho. Jesus liberta do medo, mostrando que o amor doado até à morte é sinal de vitória e alegria. Depois, convoca seus seguidores para a missão no meio do mundo, infunde neles o Espírito da vida nova e mostra-lhes o objetivo da missão: continuar a atividade dele, provocando o julgamento. De fato, a aceitação ou recusa do amor de Deus, trazido por Jesus, é o critério de discernimento que leva o homem a tomar consciência da sentença que cada um atrai para si próprio: sentença de libertação ou de condenação.


* 24-29: Tomé simboliza aqueles que não acreditam no testemunho da comunidade e exigem uma experiência particular para acreditar. Jesus, porém, se revela a Tomé dentro da comunidade. Todas as gerações do futuro acreditarão em Jesus vivo e ressuscitado através do testemunho da comunidade cristã.


* 30-31: O autor conclui o relato da vida de Jesus, chamando a atenção para o conteúdo e a finalidade do seu evangelho, que contém apenas alguns dos muitos sinais realizados por Jesus. E estes aqui foram narrados para despertar o compromisso da fé que leva a experimentar a vida trazida por Jesus.

São João 20
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Pesoal le-a a próxima postagem.

Sobre está do evangelho tem haver com a Páscoa.

sábado, 23 de abril de 2011

Páscoa 2011 - Sábado Santo - Véspera de páscoa - Sobre a enquete

Pessoal, por favor vote enquete ao lado das postagens. Abaixo esá mostrado só a imagem.


Lembrando que a enquete tem a validade até o dia 24/4 (amanhã) até as 23 horas e 59 minutos da noite.


Vote nas opções por favor.

De:Emanuel Luiz Filmes

Páscoa 2011 - Sábado Santo - Véspera de Páscoa - FELIZ PÁSCOA

Pessoal, eu sei que nesta semana toquei muito assunto sobre a páscoa.
Eu quero desejar uma...


Feliz Páscoa


Mas, Pessoal. Acessem nosso blog Emanuel Luiz Filmes e não deixem de votar a pergunta ao lado "O Que você mais gosta da Páscoa?" votem, e nosso blog vai divulgar os voto segunda ou terça-feira.


De:Emanuel Luiz Filmes

Páscoa 2011 - Sábado Santo - Véspera de Páscoa (Uma das frases ditas por Cristo)

Pessoal, lea esta frase em que doiz no evangélio de Mateus.

Mt 28,20 "Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo."

É uma frase muito importante.

Páscoa 2011 - Sábado santo - Véspera de Páscoa (Música Alleluia de Händel e W.A.Mozart)

Pessoal, todo o mundo conhece a Aleluia de Händel e algumas conhecem a de Mozart.



Aleluia de Mozart 3.Allegro


http://www.4shared.com/audio/8caFUjat/Exsultate_Jubilate_-_Cecilia_B.html


Aleluia - Händel



http://www.4shared.com/audio/T-_JAvbo/Messias_44_-_Aleluia__Coro__-_.html

Ouça estas músicas clássicas e barrocas dos famosos compositores.

Páscoa 2011 - Sábado santo - Véspera de Páscoa (O filme Maria - Mãe do Filho de Deus)

Ontem, sexta-feira santa deu na Sessão da Tarde na Globo o filme "Maria - Mãe do Filho de Deus"
A direção foi feita por: Moacyr Góes
Elenco:Giovanna Antonelli,Luigi Barricelli, José Wilker, José Dumont.
Participação especial:Padre Marcelo Rossi


Quer saber mais sobre o filme, vai no site:http://redeglobo.globo.com/novidades/filmes/noticia/2011/04/sessao-da-tarde-maria-mae-do-filho-de-deus-e-o-filme-desta-sexta-22.html



Fonte de Pesquisa sobre o filme:http://redeglobo.globo.com/novidades/filmes/noticia/2011/04/sessao-da-tarde-maria-mae-do-filho-de-deus-e-o-filme-desta-sexta-22.html

Páscoa 2011 - Sábado santo - Véspera de páscoa

Pessoal, o blog Emanuel Luiz Filmes postou na quinta feira santa e na sexta feira santa o evangelho de Mateus, hoje o blog vai mostrar o evangelho de Lucas sobre o sofrimento de Cristo.
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21

A verdadeira atitude religiosa -* 1 Erguendo os olhos, Jesus viu pessoas ricas que depositavam ofertas no Tesouro do Templo. 2 Viu também uma viúva pobre que depositou duas pequenas moedas. 3 Então disse: «Eu garanto a vocês: essa viúva pobre depositou mais do que todos. 4 Pois todos os outros depositaram do que estava sobrando para eles. Mas a viúva, na sua pobreza, depositou tudo o que possuía para viver.»
O fim ainda não chegou -* 5 Algumas pessoas comentavam sobre o Templo, enfeitado com pedras bonitas e com coisas dadas em promessa. Então Jesus disse: 6 «Vocês estão admirando essas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.» 7 Eles perguntaram: «Mestre, quando vai acontecer isso?
Qual será o sinal de que essas coisas estarão para acontecer?» 8 Jesus respondeu: «Cuidado para que vocês não sejam enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo já chegou’. Não sigam essa gente. 9 Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem apavorados. Primeiro essas coisas devem acontecer, mas não será logo o fim.» 10 E Jesus continuou: «Uma nação lutará contra outra, um reino contra outro reino. 11 Haverá grandes terremotos, fome e pestes em vários lugares. Vão acontecer coisas pavorosas e grandes sinais vindos do céu.»
A coragem do testemunho -* 12 «Mas, antes que essas coisas aconteçam, vocês serão presos e perseguidos; entregarão vocês às sinagogas, e serão lançados na prisão; serão levados diante de reis e governadores, por causa do meu nome. 13 Isso acontecerá para que vocês dêem testemunho. 14 Portanto, tirem da cabeça a idéia de que vocês devem planejar com antecedência a própria defesa; 15 porque eu lhes darei palavras de sabedoria, de tal modo que nenhum dos inimigos poderá resistir ou rebater vocês. 16 E vocês serão entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vocês. 17 Vocês serão odiados por todos, por causa do meu nome. 18 Mas não perderão um só fio de cabelo. 19 É permanecendo firmes que vocês irão ganhar a vida!»
Fim da separação -* 20 «Quando vocês virem Jerusalém cercada de acampamentos, fiquem sabendo que a destruição dela está próxima. 21 Então, os que estiverem na Judéia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. 22 Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras. 23 Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando nesses dias, pois haverá uma grande desgraça nessa terra e uma ira contra esse povo. 24 Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações. Jerusalém será pisada pelos pagãos, até que o tempo dos pagãos se complete.»
A história e o fim dos tempos -* 25 «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. E na terra, as nações cairão no desespero, apavoradas com o barulho do mar e das ondas. 26 Os homens desmaiarão de medo e ansiedade, pelo que vai acontecer ao universo, porque os poderes do espaço ficarão abalados. 27 Então eles verão o Filho do Homem vindo sobre uma nuvem, com poder e grande glória. 28 Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se e ergam a cabeça, porque a libertação de vocês está próxima.»
Estejam atentos -* 29 E Jesus contou uma parábola: «Olhem a figueira e todas as árvores. 30 Vendo que elas estão dando brotos, vocês logo sabem que o verão está perto. 31 Vocês também, quando virem acontecer essas coisas, fiquem sabendo que o Reino de Deus está perto. 32 Eu garanto a vocês: tudo isso vai acontecer, antes que passe esta geração. 33 O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras não desaparecerão. 34 Tomem cuidado para que os corações de vocês não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vocês. 35 Pois esse dia cairá, como armadilha, sobre todos aqueles que habitam a face de toda a terra. 36 Fiquem atentos, e rezem todo o tempo, a fim de terem força para escapar de tudo o que deve acontecer, e para ficarem de pé diante do Filho do Homem.»
37 De dia, Jesus ensinava no Templo. Ao anoitecer, ele saía, e passava a noite no chamado monte das Oliveiras. 38 De manhã cedo, todo o povo ia ao Templo para ouvi-lo.

* 21,1-4: Enquanto os doutores da Lei exploram as viúvas e roubam suas casas, uma viúva pobre deposita no Tesouro do Templo tudo o que possui para viver. Ao elogiá-la, Jesus mostra que numa sociedade que acredita em Deus, vigoram não relações econômicas baseadas no supérfluo, mas relações de doação total, que não se prendem a seguranças pessoais.

* 5-11: Cf. nota em Mc 13,1-8.

* 12-19: A relação entre Deus e os homens continua através dos discípulos, que devem prosseguir a missão de Jesus pelo testemunho. Contudo, assim como Jesus encontrou resistência, também eles: serão perseguidos, presos, torturados, julgados e até mesmo mortos por continuarem a ação de Jesus. Mas não devem ficar preocupados com a própria defesa. O importante é a coragem de permanecer firmes até o fim.

* 20-24: Lucas descreve a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. Esse acontecimento marca o final da história do povo da Antiga Aliança. Daí para a frente não há mais separação entre judeus e pagãos: o povo de Deus da Nova Aliança será construído por pessoas vindas de todos os povos da terra.

* 25-28: Cf. nota em Mc 13,24-27.

* 29-38: Tarefa urgente do discípulo é testemunhar sem esmorecer, continuando a ação de Jesus. A espera da plena manifestação de Jesus e do mundo novo, por ele prometido, impede que o discípulo se instale na situação presente; e por outro lado, evita que o discípulo desanime, achando que o projeto de Jesus é difícil, distante e inviável.

22

MORTE E VITÓRIA DE JESUS
O confronto com Satanás -* 1 Estava próxima a festa dos Ázimos, que se chamava Páscoa. 2 Os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei procuravam maneira de acabar com Jesus, pois tinham medo do povo.
3 Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, que era um dos Doze. 4 Então ele saiu, e foi tratar com os chefes dos sacerdotes e com os oficiais da guarda do Templo, sobre a maneira de entregar Jesus. 5 Eles ficaram alegres, e combinaram dar-lhe dinheiro. 6 Judas concordou, e começou a procurar uma boa oportunidade para entregar Jesus, sem que o povo ficasse sabendo.
A lembrança da libertação -* 7 Chegou o dia dos Ázimos, em que se matavam os cordeiros para a Páscoa. 8 Jesus mandou Pedro e João, dizendo: «Vão, e preparem tudo para comermos a Páscoa.» 9 Eles perguntaram: «Onde queres que a preparemos?» 10 Jesus respondeu: «Quando vocês entrarem na cidade, um homem carregando um jarro de água virá ao encontro de vocês. Sigam a ele até a casa onde ele entrar, 11 e digam ao dono da casa: «O Mestre manda dizer: ‘Onde é a sala em que eu e os meus discípulos vamos comer a Páscoa?’ 12 Então ele mostrará para vocês, no andar de cima, uma sala grande, arrumada com almofadas. Preparem tudo aí.» 13 Os discípulos foram, e encontraram tudo como Jesus havia dito. E prepararam a Páscoa.
A instituição da Eucaristia -* 14 Quando chegou a hora, Jesus se pôs à mesa com os apóstolos. 15 E disse: «Desejei muito comer com vocês esta ceia pascal, antes de sofrer. 16 Pois eu lhes digo: nunca mais a comerei, até que ela se realize no Reino de Deus.» 17 Então Jesus pegou o cálice, agradeceu a Deus, e disse: «Tomem isto, e repartam entre vocês; 18 pois eu lhes digo que nunca mais beberei do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus.»
19 A seguir, Jesus tomou um pão, agradeceu a Deus, o partiu e distribuiu a eles, dizendo: «Isto é o meu corpo, que é dado por vocês. Façam isto em memória de mim.» 20 Depois da ceia, Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é a nova aliança do meu sangue, que é derramado por vocês.
21 Mas vejam: a mão do homem que me atraiçoa está se servindo comigo, nesta mesa. 22 Sim, o Filho do Homem vai morrer, conforme Deus determinou, mas ai daquele homem que o está traindo!» 23 Então os apóstolos começaram a perguntar uns aos outros qual deles iria fazer tal coisa.
Autoridade é serviço -* 24 Entre eles houve também uma discussão sobre qual deles deveria ser considerado o maior. 25 Jesus, porém, disse: «Os reis das nações têm poder sobre elas, e os que sobre elas exercem autoridade, são chamados benfeitores. 26 Mas entre vocês não deverá ser assim. Pelo contrário, o maior entre vocês seja como o mais novo; e quem governa, seja como aquele que serve. 27 Afinal, quem é o maior: aquele que está sentado à mesa, ou aquele que está servindo? Não é aquele que está sentado à mesa? Eu, porém, estou no meio de vocês como quem está servindo. 28 Vocês ficaram comigo em minhas provações. 29 Por isso, assim como o meu Pai confiou o Reino a mim, eu também confio o Reino a vocês. 30 E vocês hão de comer e beber à minha mesa no meu Reino, e sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel.»
A missão de Pedro -* 31 «Simão, Simão! Olhe que Satanás pediu permissão para peneirar vocês como trigo. 32 Eu, porém, rezei por você, para que a sua fé não desfaleça. E você, quando tiver voltado para mim, fortaleça os seus irmãos.» 33 Mas Simão falou: «Senhor, contigo estou pronto para ir até mesmo para a prisão e para a morte!» 34 Jesus, porém, respondeu: «Pedro, eu lhe digo que hoje, antes que o galo cante, três vezes você negará que me conhece.»
A hora do combate -* 35 Jesus perguntou aos apóstolos: «Quando eu enviei vocês sem bolsa, sem sacola, sem sandálias, faltou alguma coisa para vocês?» Eles responderam: «Nada.» 36 Jesus continuou: «Agora, porém, quem tiver bolsa, deve pegá-la, como também uma sacola; e quem não tiver espada, venda o manto para comprar uma. 37 Porque eu lhes declaro: é preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura: ‘Ele foi incluído entre os fora-da-lei’. E o que foi dito a meu respeito, vai realizar-se.» 38 Eles disseram: «Senhor, aqui estão duas espadas.» Jesus respondeu: «É o bastante!»
Jesus obedece ao Pai -* 39 Jesus saiu e, como de costume, foi para o monte das Oliveiras. Os discípulos o acompanharam. 40 Chegando ao lugar, Jesus disse para eles: «Rezem para não caírem na tentação.» 41 Então, afastou-se uns trinta metros e, de joelhos, começou a rezar: 42 «Pai, se queres, afasta de mim este cálice. Contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua!» 43 Apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. 44 Tomado de angústia, Jesus rezava com mais insistência. Seu suor se tornou como gotas de sangue, que caíam no chão. 45 Levantando-se da oração, Jesus foi para junto dos discípulos, e os encontrou dormindo, vencidos pela tristeza. 46 E perguntou-lhes: «Por que vocês estão dormindo? Levantem-se e rezem, para não caírem na tentação.»
A hora do poder das trevas -* 47 Enquanto Jesus ainda falava, chegou uma multidão. Na frente vinha o chamado Judas, um dos Doze. Ele se aproximou de Jesus, e o saudou com um beijo. 48 Jesus disse: «Judas, com um beijo você trai o Filho do Homem?» 49 Vendo o que ia acontecer, os que estavam com Jesus disseram: «Senhor, vamos atacar com a espada?» 50 E um deles feriu o empregado do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. 51 Mas Jesus ordenou: «Parem com isso!» E tocando a orelha do homem, o curou. 52 Depois Jesus disse aos chefes dos sacerdotes, aos oficiais da guarda do Templo e aos anciãos, que tinham ido para prendê-lo: «Vocês saíram com espadas e paus, como se eu fosse um bandido? 53 Todos os dias eu estava com vocês no Templo, e nunca puseram a mão em mim. Mas esta é a hora de vocês e do poder das trevas.»
Pedro cai na tentação -* 54 Eles prenderam e levaram Jesus, e o conduziram à casa do sumo sacerdote. Pedro seguia Jesus de longe. 55 Acenderam uma fogueira no meio do pátio, e sentaram-se ao redor. Pedro sentou-se no meio deles. 56 Ora, uma criada viu Pedro sentado perto do fogo. Encarou-o bem, e disse: «Este aqui também estava com Jesus!» 57 Mas Pedro negou: «Mulher, eu nem o conheço.» 58 Pouco depois, outro viu Pedro, e disse: «Você também é um deles.» Mas Pedro respondeu: «Homem, não sou, não.» 59 Passou mais ou menos uma hora, e outro insistia: «De fato este aqui também estava com Jesus, porque é galileu.» 60 Mas Pedro respondeu: «Homem, não sei do que você está falando!» Nesse momento, enquanto Pedro ainda falava, um galo cantou. 61 Então o Senhor se voltou, e olhou para Pedro. E Pedro se lembrou de que o Senhor lhe havia dito: «Hoje, antes que o galo cante, você me negará três vezes.» 62 Então Pedro saiu para fora, e chorou amargamente. 63 Os guardas caçoavam de Jesus e o espancavam. 64 Cobriam-lhe o rosto, e diziam: «Faze uma profecia! Quem foi que te bateu?» 65 E o insultavam de muitos outros modos.
Quem é Jesus? -* 66 Ao amanhecer, os anciãos do povo, os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei se reuniram em conselho, e levaram Jesus para o Sinédrio. 67 E começaram: «Se tu és o Messias, dize-nos!» Jesus respondeu: «Se eu disser, vocês não acreditarão, 68 e, se eu lhes fizer perguntas, não me responderão. 69 Mas de agora em diante, o Filho do Homem estará sentado à direita do Deus Todo-poderoso.» 70 Então todos perguntaram: «Tu és, portanto, o Filho de Deus?» Jesus respondeu: «Vocês estão dizendo que eu sou.» 71 Eles disseram: «Que necessidade temos ainda de testemunho? Nós mesmos ouvimos de sua própria boca!»

* 22,1-6: Em 4,13 Lucas diz que «o diabo se afastou de Jesus, para voltar no tempo oportuno». Esse tempo chegou. As autoridades e Judas tornam-se instrumentos de Satanás para levar Jesus à morte. É a hora do grande confronto entre Jesus e o mal que domina homens e estruturas.

* 7-13: Cf. nota em Mc 14,12-21.

* 14-23: A última Páscoa celebrada por Jesus indica o sentido da sua morte: ele se entrega totalmente (corpo, sangue) em favor dos homens. Trata-se de gesto supremo de amor que liberta os homens de uma vida marcada pelo mal do egoísmo; só assim se constrói a Nova Aliança, que produz a sociedade fundada no dom de si para o bem de todos.

* 24-30: A Eucaristia torna-se momento de catequese para a comunidade dos que seguem a Jesus. Nessa comunidade, a autoridade não significa poder sobre os irmãos, mas função de serviço, a exemplo de Jesus. É somente através do serviço fraterno que os seguidores de Jesus participam de sua autoridade como Rei e Juiz.

* 31-34: Satanás tenta conquistar inclusive os discípulos de Jesus; e Pedro chegará a negar três vezes o Mestre. Somente a intercessão de Jesus faz com que ele não perca completamente a fé e assuma corajosamente a própria missão.

* 35-38: A morte de Jesus inaugura o combate decisivo dentro da história, e os seguidores de Jesus devem estar preparados para enfrentá-lo. Na primeira missão (cf. Lc 10,4-7), nada faltou aos discípulos. Agora, porém, é hora de luta (espada), e cada um deve prover o seu próprio sustento e enfrentar todas as forças que impedem a concretização do Reino.

* 39-46: É o momento da grande tentação e da decisão definitiva. Diante das conseqüências de toda a sua vida e ação, Jesus deve escolher entre obedecer à vontade do Pai ou submeter-se ao poder das trevas (cf. Lc 22,53). A oração é a união com Deus que ajuda o homem a manter-se consciente e fiel ao compromisso até o fim.

* 47-53: Um dos discípulos se alia ao poder repressivo das autoridades e trai Jesus com um gesto de amizade. Um dos presentes tenta defender Jesus com a mesma arma dos opressores. Aquele que realiza o projeto de Deus e atrai o povo é considerado pelos poderosos como bandido perigoso. Mas eles não têm coragem de prender Jesus à luz do dia.

* 54-65: Enquanto Jesus é preso e conduzido à presença das autoridades, Pedro não tem coragem de confessar que é discípulo de Jesus diante de pessoas simples e inofensivas.

* 66-71: O julgamento diante do Sinédrio mostra quem é Jesus. Ele é o Messias, aquele que vem implantar o reino da justiça. É o Filho do Homem, que vem para julgar os projetos do homem na história e reunir o povo para viver o projeto de Deus. Mais ainda: Jesus é o Filho de Deus, que reúne os homens para formar a grande família em torno do Pai. As autoridades, porém, não aceitam Jesus, nem a sua missão, porque aceitá-lo significaria ser julgado por ele.

23

Acusações contra Jesus -* 1 Em seguida, toda a assembléia se levantou, e levaram Jesus a Pilatos. 2 Começaram a acusação, dizendo: «Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar tributo ao imperador, e afirmando ser ele mesmo o Messias, o Rei.» 3 Pilatos interrogou a Jesus: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus respondeu, declarando: «É você quem está dizendo isso!» 4 Então Pilatos disse aos chefes dos sacerdotes e à multidão: «Não encontro nesse homem nenhum motivo de condenação.» 5 Eles, porém, insistiam: «Ele está provocando revolta entre o povo, com seu ensinamento. Começou na Galiléia, passou por toda a Judéia, e agora chegou aqui.»
O silêncio de Jesus -* 6 Quando ouviu isso, Pilatos perguntou se Jesus era galileu. 7 Ao saber que Jesus estava sob a jurisdição de Herodes, Pilatos o mandou a este, pois também Herodes estava em Jerusalém nesses dias. 8 Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois já ouvira falar a respeito dele, e há muito tempo desejava vê-lo. Esperava ver Jesus fazendo algum milagre. 9 Herodes o interrogou com muitas perguntas. Jesus, porém, não respondeu nada.
10 Entretanto, os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei estavam presentes, e faziam violentas acusações contra Jesus. 11 Herodes e seus soldados trataram Jesus com desprezo, caçoaram dele, e o vestiram com uma roupa brilhante. E o mandaram de volta a Pilatos. 12 Nesse dia, Herodes e Pilatos ficaram amigos, pois antes eram inimigos.
Jesus é um homem perigoso -* 13 Então Pilatos convocou os chefes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: 14 «Vocês trouxeram este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Eu já o interroguei diante de vocês, e não encontrei nele nenhum dos crimes de que vocês o estão acusando. 15 Herodes também não encontrou, pois mandou Jesus de volta para nós. Como podem ver, ele não fez nada para merecer a morte. 16 Portanto, vou castigá-lo, e depois o soltarei.» 17 Ora, em cada festa de Páscoa, Pilatos devia soltar um prisioneiro para eles. 18 Toda a multidão começou a gritar: «Mate esse homem! Solte-nos Barrabás!» 19 Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade, e por homicídio. 20 Pilatos queria libertar Jesus, e falou outra vez à multidão. 21 Mas eles gritavam: «Crucifique! Crucifique!» 22 E Pilatos falou pela terceira vez: «Mas que mal fez esse homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo, e depois o soltarei.» 23 Mas eles continuaram a gritar com toda a força, pedindo que Jesus fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava cada vez mais. 24 Então Pilatos pronunciou a sentença: que fosse feito o que eles pediam. 25 Soltou o homem que eles queriam, aquele que tinha sido preso por revolta e homicídio, e entregou Jesus à vontade deles.
Chorar por Jesus? -* 26 Enquanto levavam Jesus para ser crucificado, pegaram certo Simão, da cidade de Cirene, que voltava do campo, e o forçaram a carregar a cruz atrás de Jesus. 27 Uma grande multidão do povo o seguia. E mulheres batiam no peito, e choravam por Jesus. 28 Jesus, porém, voltou-se, e disse: «Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos! 29 Porque dias virão, em que se dirá: ‘Felizes das mulheres que nunca tiveram filhos, dos ventres que nunca deram à luz e dos seios que nunca amamentaram.’ 30 Então começarão a pedir às montanhas: ‘Caiam em cima de nós!’ E às colinas: ‘Escondam-nos!’ 31 Porque, se assim fazem com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?» 32 Levavam também outros dois criminosos, junto com ele, para serem mortos.
A realeza que dá a vida -* 33 Quando chegaram ao chamado «lugar da Caveira», aí crucificaram Jesus e os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. 34 E Jesus dizia: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo!» Depois repartiram a roupa de Jesus, fazendo sorteio. 35 O povo permanecia aí, olhando. Os chefes, porém, zombavam de Jesus, dizendo: «A outros ele salvou. Que salve a si mesmo, se é de fato o Messias de Deus, o Escolhido!» 36 Os soldados também caçoavam dele. Aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37 e diziam: «Se tu és o rei dos judeus, salva a ti mesmo!» 38 Acima dele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus.»
Lembra-te de nós! -* 39 Um dos criminosos crucificados o insultava, dizendo: «Não és tu o Messias? Salva a ti mesmo e a nós também!» 40 Mas o outro o repreendeu, dizendo: «Nem você teme a Deus, sofrendo a mesma condenação? 41 Para nós é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.» 42 E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando vieres em teu Reino.» 43 Jesus respondeu: «Eu lhe garanto: hoje mesmo você estará comigo no Paraíso.»
A morte do justo -* 44 Já era mais ou menos meio-dia, e uma escuridão cobriu toda a região até às três horas da tarde, 45 pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio. 46 Então Jesus deu um forte grito: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.» Dizendo isso, expirou. 47 O oficial do exército viu o que tinha acontecido, e glorificou a Deus, dizendo: «De fato! Esse homem era justo!» 48 E todas as multidões que estavam aí, e que tinham vindo para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. 49 Todos os conhecidos de Jesus, assim como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas.
Fim do caminho? -* 50 Havia um homem bom e justo, chamado José. Era membro do Conselho, 51 mas não tinha aprovado a decisão, nem a ação dos outros membros. Ele era de Arimatéia, cidade da Judéia, e esperava a vinda do reino de Deus. 52 José foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. 53 Desceu o corpo da cruz, o enrolou num lençol, e o colocou num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. 54 Era o dia da preparação da Páscoa, e o sábado já estava começando. 55 As mulheres, que tinham ido com Jesus desde a Galiléia, foram com José para ver o túmulo, e como o corpo de Jesus tinha sido colocado. 56 Depois voltaram para casa, e prepararam perfumes e bálsamos. E no sábado elas descansaram, conforme ordenava a Lei.

* 23,1-5: As autoridades querem a morte de Jesus, e o apresentam ao governador romano com três acusações que caracterizam toda a atividade de Jesus como uma grande subversão («subversão entre o povo»): em nível econômico (proíbe pagar o tributo), em nível político (afirma ser rei), e em nível ideológico (ensinamento que provoca revolta). Pilatos, porém, declara a inocência de Jesus.

* 6-12: As divergências entre Pilatos e Herodes são sanadas, porque Pilatos resolveu respeitar a jurisdição de Herodes. Percebendo que é mero objeto de curiosidade, Jesus permanece calado.

* 13-25: Tanto Herodes como Pilatos parecem desconhecer o alcance e as conseqüências políticas, econômicas e sociais do projeto de Jesus (23,4.14.15.22), cujo ensinamento religioso representa um perigo para os privilégios das autoridades. Perigo muito maior do que Barrabás, conhecido guerrilheiro subversivo.

* 26-32: Simão Cirineu é o símbolo do verdadeiro discípulo de Jesus (cf. Lc 9,23). - Jesus serviu o projeto de Deus até o fim. Não é por sua morte que devemos chorar. É preciso chorar diante das conseqüências acarretadas pela rejeição do projeto de Deus.

* 33-38: Jesus é crucificado como criminoso, entre criminosos. Por entre a curiosidade do povo e a caçoada dos chefes e soldados ecoa a palavra de perdão: os responsáveis pela morte de Jesus devem ser perdoados, porque não conhecem a gravidade e as conseqüências do próprio gesto. O letreiro da cruz, indicando a causa da condenação, proclama para todos a chegada da realeza que dá a vida.

* 39-43: No momento em que tudo parece perdido, Jesus se mostra portador da salvação. Ele anunciou a salvação aos pecadores, durante a sua vida; agora, na cruz, a oferece ao criminoso. Jesus não está sozinho na cruz. Acompanham-no todos aqueles que são condenados por uma sociedade que não aceita o projeto de Deus e que clamam: «Lembra-te de nós!»

* 44-49: O ponto mais alto do terceiro Evangelho está nestas palavras de Jesus na cruz: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito». A morte de Jesus é a sua libertação nas mãos de Deus. Ela aparece como conseqüência da sua vida e atividade, voltadas para os pobres e oprimidos, provocando a violência do sistema baseado na riqueza e no poder. Essa morte é também libertação, conseqüência da obediência total e confiante a Deus. Além disso provoca a manifestação da verdade: o povo se arrepende e um pagão proclama a inocência de Jesus.

* 50-56: O corpo de Jesus é encerrado num túmulo. Aparentemente, a história acabou e o sistema que condenou Jesus pode ficar tranqüilo. Mas as mulheres se preparam: alguma coisa vai acontecer...

Fonte: Lucas Cap 1 até o 23.
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